Ser
mulher não é nada fácil, há tantos hormônios em conflito com apenas um
pensamento, o que a torna pouco fácil de ser compreendida.
Queremos
ser independentes, não para fazer tudo sozinha ou mostrar que somos a melhor,
queremos para nos sentir valorizadas, não apenas por aqueles que nos enxergam,
mas também para nós mesmas. Porque ser independente não significa nos abster
de: ser surpreendida com um jantar surpresa; um mimo durante o nosso dia
corrido de trabalho; ao se aproximar da mesa ser surpreendida quando afastarem
a cadeira e gentilmente esperarem para que sentamos confortavelmente; quando
estiver cansada ouvir um “o que você tem? Quer desabafar?"
Ser
mulher é ser guerreira, mas ter ciência de que precisamos do outro; ser
corajosa, mas saber que quando faltar forças precisaremos de um auxílio.
Também não
queremos passar desapercebidas, não apenas com roupas ou corpo, mas pelo modo
de falar, ver no olhar dos que nos cercam que somos inteligentes, dotadas de
inúmeras habilidades, conhecimento e dons.
Ser
mulher é querer um ombro para chorar quando precisamos, mas também ser um
quando precisarem; é dar valor para quem também nos dá, e se não houver valor,
descartar porque nos amamos primeiro.
Amiga
verdadeira, aquela com quem você se sente à vontade para contar qualquer coisa,
pois sabe que a história vai parar ali, só escapará se for para obter auxílio
para lhe ajudar. Está em todos os momentos, não apenas com um “vai ficar tudo bem”, mas com
um “o que posso fazer mais
para lhe ajudar?”
Ser
mulher é ser forte e fraca, decidida e pensativa, corajosa e temente.
Somos
o que somos, às vezes difíceis de entender, mas os que tem o privilégio de ter
uma mulher de verdade ao seu lado, tem o prazer de desfrutar do que há de
melhor e verdadeiro neste mundo.
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