terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ser mulher não é nada fácil, há tantos hormônios em conflito com apenas um pensamento, o que a torna pouco fácil de ser compreendida.
Queremos ser independentes, não para fazer tudo sozinha ou mostrar que somos a melhor, queremos para nos sentir valorizadas, não apenas por aqueles que nos enxergam, mas também para nós mesmas. Porque ser independente não significa nos abster de: ser surpreendida com um jantar surpresa; um mimo durante o nosso dia corrido de trabalho; ao se aproximar da mesa ser surpreendida quando afastarem a cadeira e gentilmente esperarem para que sentamos confortavelmente; quando estiver cansada ouvir um “o que você tem? Quer desabafar?"
Ser mulher é ser guerreira, mas ter ciência de que precisamos do outro; ser corajosa, mas saber que quando faltar forças precisaremos de um auxílio.
Também não queremos passar desapercebidas, não apenas com roupas ou corpo, mas pelo modo de falar, ver no olhar dos que nos cercam que somos inteligentes, dotadas de inúmeras habilidades, conhecimento e dons.
Ser mulher é querer um ombro para chorar quando precisamos, mas também ser um quando precisarem; é dar valor para quem também nos dá, e se não houver valor, descartar porque nos amamos primeiro.
Amiga verdadeira, aquela com quem você se sente à vontade para contar qualquer coisa, pois sabe que a história vai parar ali, só escapará se for para obter auxílio para lhe ajudar. Está em todos os momentos, não apenas com um “vai ficar tudo bem”, mas com um “o que posso fazer mais para lhe ajudar?”
Ser mulher é ser forte e fraca, decidida e pensativa, corajosa e temente.
Somos o que somos, às vezes difíceis de entender, mas os que tem o privilégio de ter uma mulher de verdade ao seu lado, tem o prazer de desfrutar do que há de melhor e verdadeiro neste mundo. 


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